Empolgados, vândalos, baderneiros, manifestantes que querem apenas atrapalhar o funcionamento "normal" do cotidiano. Descrições equivocadas de indivíduos cegos, que não enxergam nada além do próprio umbigo sobre pessoas, humanos que lutam - ou tentam lutar - por seus direitos.
É evidente a qualquer um que tenha acompanhado ou pelo menos ouvido falar sobre a explosão das manifestações que elas se deram pelo aumento do preço das passagens de ônibus, trem e metrô. O que não fica evidente ao olhos de quem acompanha só pelas “mídias controladas” é que por trás de 0,20 centavos existem reivindicações e insatisfações muito maiores e abrangentes. É claro, que em diversas matérias, artigos e relatos já se tem especificado isso, de que o caso não foram os vinte centavos, insisto em discordar, foram os vinte centavos sim! Fração de dinheiro que deu força a uma voz que há muito tempo não conseguia mais se calar.
Manifestações como a Marcha da Maconha, Marcha das vadias já obtiveram um retorno, não o esperado, mas próximo disso. Tais passeatas não surtiram tanto efeito porque foram muito bem programadas e “avisadas” ao governo, além de adotarem uma postura pacífica. Há sempre o meio pacífico de fazer uma greve, uma petição online, um abaixo-assinado, mas isso surte pouco efeito. O Brasil, por ser um país mais novo, ainda está aprendendo a melhor forma de protestar, assim como os povos da Europa aprenderam. Claro que algumas pessoas se exaltaram demais e acabaram perdendo a razão, mas não a maioria delas como os veículos de imprensa querem que nós acreditemos. Na manifestação de quinta-feira, segundo fontes, o povo pedia paz, e não violência.
Com a repercussão tamanha dos protestos, vários outros movimentos se organizam e se encaminham a solidificação de uma ideologia. Vamos, Brasil, vamos jovens, vamos adultos, vamos inteligentes e conscientes! “Desculpe o transtorno, estamos mudando o país!”. Como bem diz na bandeira do estado de São Paulo "Non dvcor, dvco”: “Não sou conduzido, conduzo”.
De uma orgulhosa do que estamos tentando fazer!